Segundo a Contraf, bancários de algumas cidades e estados ainda farão assembleias para decidir se aderem, ou não, à paralisação nacional.
A proposta da Fenaban foi apresentada no dia 29 e oferece aos bancários reajuste de 6,5% no salário e nos auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil, além de participação nos lucros e resultados. Segundo a Contraf, a proposta da entidade patronal não cobre a inflação do período, projetada em 9,57% para agosto deste ano, e representa perdas de 2,8% para a categoria.
A Contraf pede, entre outras reivindicações, reposição da inflação do período mais 5% de aumento real; participação nos lucros equivalente a três salários; abono de R$ 8.317,90; combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual; e o fim da terceirização.
Entre as cidades e os estados que tiveram assembleias em que os bancários confirmaram a greve estão Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Espirito Santo, Tocantis, Maranhão, Espírito Santo, Pernambuco, Pará, Sergipe, Cuiabá, Curitiba, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas (SP), Bauru (RJ), Angra dos Reis (RJ) e Campos dos Goytacazes (RJ).
A Fenaban foi procurada pela Agência Brasil, mas não foi encontrada para falar sobre a greve dos bancários. Em seu site oficial, a entidade que representa os bancos publicou um texto dizendo que a proposta enviada aos bancários "mostra o empenho dos bancos por uma negociação rápida e equilibrada, capaz de garantir a satisfação e o bem-estar dos empregados do setor em um momento de dificuldades e incertezas na economia brasileira".
Já a federação dos trabalhadores diz, também em seu site, que "o lucro dos cinco maiores bancos no primeiro semestre de 2016 chegou a R$ 29,7 bilhões, mas houve corte de 7.897 postos de trabalho nos primeiros sete meses do ano".
(com Agência Brasil).