A descoberta foi publicada no dia 10 de outubro na revista científica Solar and Stellar Astrophysics, da Universidade de Cornell, Nova Iorque (EUA). Os dois cientistas acreditam que os sinais captados e gravados podem ser um indicativo da existência de civilizações extraterrestres. Para chegar a essa conclusão, eles levaram em conta um padrão de formato de sinal alienígena que fora criado anteriormente pelo próprio Ermanno Borra.
Na verdade, a tese de que os sinais das 234 estrelas podem representar a existência de vida extraterrestre é apenas uma das teorias possíveis, segundo o próprio estudo dos astrônomos canadenses. Vale destacar que eles não captaram transmissões de rádio, e sim, variações moduladas de sinais luminosos, com intervalos determinados, que, supostamente, não poderiam ser feitas de forma natural.
"Uma descoberta extraordinária demanda uma evidência extraordinária. Ainda é cedo para, inequivocadamente, atribuir esses sinais modulados a atividades de civilizações extraterrestres", dizem os cientistas em comunicado enviado à imprensa. Ermanno Borra e Eric Trottier explicam que, conforme protocolo estabelecido pelo grupo Search for Extraterrestrial Intelligence (SETI), ou Busca por Inteligência Extraterrestre, os corpos celestes "candidatos" a suportar vida precisam ser confirmados por grupos independentes de astrônomos, com seus próprios telescópios. "Além disso, é preciso eliminar todas as possíveis causas naturais antes de invocar os agentes extraterrestres como uma explicação", dizem os canadenses..