Na revelação das primeiras imagens, o fabricante alemão informou que os mercados da Europa, América Latina, África do Sul e Austrália serão os principais a receber a picape.
A Classe X utilizará o mesmo chassis do Nissan NP300/Navara e do Renault Alaskan. Será produzido pela Nissan na Espanha no ano que vem e pela Renault na Argentina em 2018. A picape é o mais recente produto de uma aliança industrial de seis anos entre a Daimler e o grupo Renault-Nissan.
Com a Classe X, a Mercedes preenche uma das últimas lacunas na linha de produtos da montadora, segundo Dieter Zetsche, CEO da Daimler.
A nova picape vai concorrer em um mercado global de dois milhões de unidades que a Mercedes acredita que irá crescer 40% até 2025.
Hemisfério sul
A América do Sul e a Austrália devem ser os maiores mercados para a picape alemã, ao passo que, na Europa, o modelo entra como um produto de nicho. As picapes médias representam, hoje, o segmento de maior participação no mercado total de veículos na Austrália, com 14,1%, informa a Mercedes. A Argentina é o número dois com 11,6%, enquanto no Brasil essa participação é de aproximadamente 5%. No Reino Unido chega a 1,3% e na Alemanha apenas 0,5%, segundo dados divulgados pela própria Mercedes.
O investimento previsto para o desenvolvimento da Classe X é cerca de 1 bilhão de euros.
O marca informa ainda que a Classe X terá motor de seis cilindros de alto torque com capacidade de rebocar 3,5 toneladas, além das 1,1 toneladas de capacidade de carga.
O alvo dos clientes da Classe X serão "famílias com estilo de vida ativo e afinidade a produtos premium", informa a Mercedes-Benz.