Erika e Eva, que têm apenas 2 anos de idade, compartilhavam muitos órgãos e até uma das pernas (eram três, ao todo). "Foi tudo muito bem. Estou satisfeito com o resultado", comenta o cirurgião Gary Hartman, professora da Stanford e um dos responsáveis pela operação. O médico é um verdadeiro especialista nesse tipo de procedimento cirúrgico. Para se ter uma ideia, as irmãs Sandoval correspondem ao sétimo par de gêmeos siameses separados por Hartman.
"É incrível o quão forte as meninsas são e como a equipe foi excepcional. Vê-las, agora, na UTI, me faz pensar 'você está com saudade de sua outra metade', mas sabemos que o melhor para elas é ser independente e ter a chance de ser bem sucedida, por conta própria, em tudo que o mundo oferece", diz Aida Sandoval, mãe das gêmeas.
Elas estavam se recuperando na UTI do centro pediátrico do hospital em camas separadas. Apenas na segunda (12) foram colocadas lado a lado, para se verem depois da separação.
Enquanto ainda era ligadas, Erika e Eva Sandoval compartilhavam a bexiga, o fígado, partes do sistema digestivo e uma terceira perna. Cada uma delas ficou com parte dos órgãos e com apenas uma perna. A que era dividida foi usada pela equipe médica como suprimento de pele para cobrir as partes operadas..