Em parceria com a Fundação Municipal de Cultura, a Belotur inaugurou na avenida Otacílio Negrão de Lima as obras de revitalização do mirante, além das estátuas produzidas pela escultora mineira Vânia Braga em parceria com o artista plástico Diego Rodrigues. A cena dos quatro ícones da história belo-horizontina é intitulada Eterna Modernidade.
O projeto, idealizado pelo atual presidente da Fundação Municipal da Cultura, Leônidas de Oliveira, é um tributo a Juscelino Kubitschek e aos três principais artistas responsáveis pelo projeto arquitetônico da Pampulha: Oscar Niemeyer, conhecido por suas curvas inovadoras e pela grandeza de suas obras; Burle Marx, com suas belas paisagens; e Cândido Portinari, com seus painéis singulares. Todos eles, que foram responsáveis por compor a paisagem do conjunto da Pampulha, agora também serão parte dela.
"Monumentos são formas de demarcar espacialidades e tempo. A ideia é que este mirante, localizado bem em frente à Casa que JK frequentou nos anos 1940, se torne mais um lugar de encontro e de conhecimento da Pampulha e de sua contemplação. Queremos trazer a luz, para além dos edifícios e suas obras de arte, seus criadores. Interpretando a modernidade da Pampulha, fenômeno tipicamente brasileiro que aqui se deu nos idos de 1940 e agora é da humanidade também", afirma Leônidas Oliveira, que também é presidente da Belotur.
Conhecida por suas artes de linhas bem desenhadas e de estilo vanguardista, Vânia Braga, há 35 anos no mercado de artes plásticas, nos últimos quinze anos descobriu sua paixão pelas esculturas, às quais se dedica unicamente.