A fala do dirigente surpreendeu a todos que acompanham o futebol, já que se deu num momento em que o Brasil e o mundo ainda estavam digerindo a dor causada pela morte de quase toda a equipe da Chapecoense no acidente aéreo ocorrido na Colômbia, na terça, dia 29 de novembro. Dos 22 jogadores que estavam no voo para enfrentar o Atlético Nacional, de Medelin, na primeira partida da final da Copa Sulamericana, apenas três sobreviveram. Outros cinco não estavam relacionados para o jogo internacional e ficaram no Brasil.
Apesar da pressão velada feita pelo presidente da CBF, Maro Polo Del Nero, a partida entre o Atlético-MG e a Chapecoense, válida pela 38ª rodada do Campeonato Brasileiro, foi adiada para o dia 11 de dezembro – assim como todas as demais.
"Por uma questão humanitária, somos contra a realização do jogo considerando que ele não cabe diante dos acontecimentos", chegou a afirmar a diretoria do Galo em comunicado enviado à imprensa no dia da tragédia com o clube de Chapecó, cidade do interior de Santa Catarina – e que passou a ser conhecida mundialmente.
A partida do dia 11 de dezembro entre Chapecoense e Atlético será realizada na Arena Condá, estádio que consagrou o time catarinense como o grande destaque da Copa Sulamericana.
(com Agência Télam).