A fonte ouvida pela CNN diz que essa possibilidade de apertar o cerco contra qualquer tipo de "ameaça terrorista" proveniente do exterior ainda está em fase de discussão. Mas, a ideia é que, se o visitante não disponibilizar as informações demandadas pelos oficias da imigração, ele será proibido de entrar nos Estados Unidos. O diretor de políticas da Casa Branca, Stephen Miller, teria afirmado ainda, em reunião no Departamento de Estado, que o governo deveria melhorar a capacidade de fazer com que os visitantes "abracem os valores adotados pelos americanos".
O acesso às informações das redes sociais dos turistas estrangeiros não é uma novidade. Durante o governo de Barack Obama, a imigração americana já solicitava a alguns visitantes que disponibilizassem, de forma voluntária, o acesso a esses dados. Porém, não havia uma retaliação oficial caso a pessoa se recusasse a entregar os dados pessoais.
No sábado, dia 28 de janeiro, Donald Trump emitiu um comunicado à imprensa, "esclarecendo" o decreto que havia acabado de assinar, e que inibe a visita de muitos muçulmanos e a recepção de refugiados. "Nós continuaremos a demonstrar compaixão por aqueles que sofrem com a opressão, mas faremos isso enquanto protegemos nossos cidadãos e eleitores. Isso não é um banimento dos muçulmanos, como a mídia está divulgando de forma mentirosa.