De acordo com a psicopedagoga Ana Regina Caminha Braga, o processo de leitura e escrita exige duas funções cerebrais, e no caso da pessoa com dislexia, uma delas acaba ficando limitada.
O diagnóstico do distúrbio é outro problema, já que ele só consegue ser detectado no processo de alfabetização da criança. Mas, segundo a psicopedagoga, é bom ficar de olho, já que a partir dos 4 anos, a criança já pode spresentar indícios do problema. É nessa fase que o professor passa ater papel primordial. Ele deve ficar atento às atitudes e dificuldades dos alunos, para poder ajudá-los.
Como mostra Ana Regina, é importante romper o preconceito dentro de sala, para que esses alunos consigam conviver com os demais e ter mais autoconfiança. "Cabe ao professor analisar a situação e ajudar o aluno a quebrar o estereótipo negativo ligado ao distúrbio. Uma boa opção para o docente é incluir atividades dinâmicas em sala, que ajudem a estimular o desenvolvimento da criança disléxica junto às demais", detalha a especialista.
Quanto mais cedo a dislexia for detectada, maiores as chances da criança obter sucesso ao longo de sua vida acadêmica e adulta, evitando frustrações tanto nos estudos quanto em trabalhos futuros.