Aqui está o vídeo polêmico, que foi divulgado originalmente no Facebook (foi retirado do ar após a repercussão ruim):
"Vai orando, irmão. Aleluia! Só senhor Jesus, meu Pai amado. Eu não aceito outro Deus que não seja o Senhor. Nós 'escurraça' toda idolatria, toda imagem, Senhor", diz a pastora, que é acompanhada por outros obreiros durante essa espécie de ritual contra a idolatria.
Ao ser publicado no YouTube, a gravação da destruição das imagens de Nossa Senhora Aparecida acabou recebendo muitos comentários, grande parte deles, negativos. "Aí, depois os ateus cai 'matando' em cima, 'nego' fica bravo. Aos católicos que estiverem vendo esse vídeo, sou cristão e peço perdão a vocês por esses idiotas. Cristo não aprova isso", diz o internauta Josué Soares no YouTube. "O fanatismo começa assim. Testa nas imagens, depois mata pessoas de verdade. Ignorantes, violentos, deturpadores da fé", reclama Junior Simoes. "Sou cristã também e essa mulher não representa os princípios cristãos. Também peço perdão", afirma a usuária Nika Cruz. "Para mim, uma imagem qualquer. Poderia ser um concreto, uma garrafa de vidro ou algo parecido. Nada deles têm poder. Só Cristo tem poder, único que morreu e ressuscitou", comenta Eliseu Carvalho.
Após a divulgação do vídeo, o Conselho de Pastores da Cidade de Botucatu emitiu uma nota à imprensa esclarecendo a questão. "Venho por meio desta nota afirmar que o Conselho de Pastores da Cidade de Botucatu não esteve envolvido e não apoia nenhuma prática de intolerância religiosa. Fazendo dessa nota um pedido de perdão aos nossos irmãos e amigos católicos, que se sentiram ofendidos com o vídeo de uma prática isolada que está circulando nas redes sociais", diz o missionário Paulo Cruz, que é secretário do conselho religioso..