Conforme pesquisa da Universidade Estadual do Oregon, nos Estados Unidos, adultos saudáveis que completaram 65 anos, mas esperaram um ano a mais para se aposentarem, tiveram o risco de morte diminuído em 11%. Mesmo aqueles que declararam ter problemas de saúde foram propensos a viver mais tempo quando se mantiveram trabalhando.
Os pesquisadores organizaram dois grupos de voluntários: aposentados não saudáveis (que atribuíram à saúde a causa predominante para a aposentadoria) e aposentados saudáveis (que não indicaram a saúde como razão para a inatividade). Ao fim do estudo, cerca de dois terços dos voluntários foram classificados como saudáveis.
Os aposentados saudáveis que trabalharam até os 66 anos, ou seja, um ano a mais, tiveram um risco de mortalidade reduzido em 11%, enquanto os aposentados não saudáveis que excederam as atividades por um ano apresentaram risco de mortalidade 9% inferior.
"Pode não se aplicar a todos, mas acho que o trabalho dá às pessoas uma série de benefícios econômicos e sociais que poderiam impactar a duração de suas vidas", diz o pesquisador Chenkai Wu, que liderou o estudo. "Os resultados parecem indicar que as pessoas que permanecem ativas e envolvidas obtém um benefício disso", comenta Robert Stawski, co-autor do trabalho.
Os pesquisadores reconhecem, no entanto, que é preciso aprofundar mais os estudos para entender melhor a relação entre o trabalho e a longevidade..