O especialista afirma que, geralmente, a doença aparece após os 60 anos. Por causa da terapia de reposição hormonal, utilizada por muitas mulheres após a menopausa, entre 45 e 50 anos, há o aumento na produção da proteína C-reativa, que também está associada à opacificação do cristalino.
A boa notícia é que a cirurgia, único tratamento efetivo que substitui o cristalino do olho por uma lente intraocular, pode eliminar a dependência dos óculos de grau que são rejeitados por uma em cada três brasileiras.
Efeito na lágrima
Leôncio Queiroz Neto resalta que outro efeito dos hormônios femininos sobre a saúde ocular é a síndrome do olho seco. Segundo ele, trata-se de uma alteração na quantidade ou qualidade da lágrima, que tem a função de proteger e nutrir a córnea, lente externa do olho que trabalha junto com o cristalino para fazer o foco das imagens na retina.
Os sintomas da síndrome do olho seco são: olhos vermelhos, sensação de corpo estranho, ardência, coceira e visão borrada. O oftalmologista esclarece que o tratamento pode ser feito com colírio de lágrima artificial.
O oftalmologista ressalta que outros fatores de risco para o maior desenvolvimento da catarata nas mulheres são a maior exposição dos olhos à radiação UV, o estresse da dupla jornada de trabalho e a maior prevalência do diabetes entre elas..