Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores conduziram experimentos com mosca Drosophila melanogaster, famosa por se alimentar de frutas, especialmente a banana.
Em uma das experiências, os cientistas ativaram e inibiram pequenos grupos de neurônios, enquanto as moscas deviam aprender a identificar um determinado odor, inicialmente neutro, que era exalado somente na presença de alimentos. Então, para avaliar a capacidade de memorização, as cobaias tinham de optar entre esse cheiro e outro, que não estava associaddo à presença da comida. Os insetos que aprenderam e tiveram capacidade de lembrar, preferiram o odor que tinham recebido enquanto comiam.
Klappenbach e seus colegas descobriram que as moscas que não possuíam o neurotransmissor envolvido com memória e aprendizado, chamado de octopamina, não foram capazes de lembrar e distinguir os odores, tanto na memória de curto prazo quanto após mais de um dia de testes.
Posteriormente, os pesquisadores confirmaram a existência de grupos de neurônios ativados pela octopamina e pela dopamina (outro neurotransmissor), que são responsáveis %u200B%u200Bpela memória de curto prazo de alimento doce não nutritivo. Em contrapartida, eles descobriram que existe outro grupo de neurônios de dopamina vinculados à memória de longo prazo, que fixaram na mosca a informação nutricional dos doces.
A pesquisa foi liderada por Scott Waddell, do Centro de Comportamento e Circuitos Neurais da Universidade de Oxford, no Reino Unido.
(com Agência Télam).