Nesses estados, não há – e nuca houve – qualquer sinal do vírus. Contudo, a existência do Aedes já foi confirmada e o mosquito pode desencadear epidemias de zika. Por isso, a organização ligada à ONU alerta que é necessário manter elevado o nível de vigilância contra a doença.
A lista de países onde a patologia pode vir a se proliferar inclui nações como Rússia, Turquia, Índia, Arábia Saudita, Mianmar, Moçambique, Malauí, Mali, Austrália, China, Egito, Paquistão e África do Sul.
Para Monika Gehner, oficial técnica da OMS, o novo documento ajudará a agência "porque agora podemos avaliar os riscos de maneira mais precisa". "Mesmo que você não tenha registrado a transmissão do zika vírus, se você tiver o mosquito Aedes aegypti, você está em risco", diz a esécialista em coletiva de imprensa em Genebra, na Suíça, após a divulgação do relatório.
A técnica da OMS explica ainda que "um viajante que é infectado pelo zika pode ir a uma área de um país onde já há mosquitos estabelecidos ali". Os insetos podem, então, transmitir o vírus do estrangeiro para outras pessoas, criando um ciclo de transmissão, completa Monika Gehner.
A OMS esclarece que objetivo do levantamento não é causar alarme. O documento é um apelo a governos para que empreendam mais esforços de prevenção contra o zika. O vírus foi associada a um aumento no número de casos de malformações congênitas e outras complicações neurológicas.
(com ONU Brasil).