Revista Encontro

Saúde

Quando a dor no joelho representa um problema?

Especialista esclarece os principais problemas que podem afetar os joelhos

Da redação com assessorias
Dores nos joelhos são muito comuns.
Se você ainda não sentiu o problema, em alguma fase da vida deverá experimentá-lo. "A dor no joelho independe de sexo, etnia ou faixa etária. Ela pode atingir homens e mulheres, jovens e idosos, ou até mesmo crianças. Hoje, exigimos mais dos joelhos, sendo com atividades físicas, como no cotidiano do trabalho", comenta o ortopedista Sérgio Costa, coordenador da equipe médica do hospital São Luiz, em São Paulo.

Como mostra o médico, se as dores forem crônicas e/ou persistentes, merecem atenção. "Se você sofreu algum trauma no joelho, ou seja, queda, torção ou um acidente, é fundamental procurar um especialista que deverá solicitar exames de imagem para certificar que a lesão não causou problemas graves", esclarece Sérgio Costa.

Ainda de acordo com o ortopedista, outros fatores podem gerar dores nos joelhos: obesidade, que sobrecarrega os membros inferiores, incluindo os joelhos; pé chato, ou plano; joelho valgo (ou em 'x'), desvio da perna em que o fêmur tem uma inclinação "para dentro"; encurtamento de um membro; artrose (ou artrite degenerativa), que é o desgaste do tecido nas extremidades dos ossos; e doenças reumatológicas, que afetam as articulações.

"As dores nos joelhos podem estar associadas também à prática excessiva de atividade física , principalmente as de alto impacto, que sobrecarregam as articulações. Daí a importância de, antes de iniciar os exercícios, respeitar seu preparo físico e fazer alongamento. Isso irá preparar seu corpo para as atividades, absorvendo e amenizando os impactos", explica o ortopedista do hospital São Luiz.

Além da dor, em si, outros sintomas podem sinalizar problemas sérios nos joelhos: fraqueza, instabilidade, vermelhidão, inchaço, bloqueio e rigidez muscular.

Conforme Sérgio Costa, existem diversos tratamentos para os problemas que surgem nessa articulação.
"Para casos mais simples, a indicação pode ser a fisioterapia e/ou remédios anti-inflamatórios. Já para casos mais graves, a cirurgia pode ser necessária. O importante é não subestimar a dor. Muitas vezes, o que achamos ser uma dorzinha comum, pode ser uma lesão importante; e o diagnóstico precoce é sempre mais eficaz", alerta o médico..