Revista Encontro

Cidades

Zoonoses de Belo Horizonte faz apelo pela adoção de animais

Dos três mil bichos recolhidos nas ruas no ano passado, apenas 675 foram adotados

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Cerca de 20 animais são recolhidos por dia nas ruas de Belo Horizonte pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).
Com capacidade para abrigar 180 bichos e limitações de infraestrutura e pessoal, o CCZ não garante destino certo para milhares de cães, gatos e cavalos. Após avaliação clínica, exames, vacinação e esterilização, se não forem reclamados ou adotados, os animais podem voltar às ruas. A realidade da instituição foi constatada pela Comissão de Meio Ambiente e Política Urbana da Câmara Municipal, em vista técnica ao local, no bairro São Bernardo, na quarta, dia 15 de março. O relatório sobre necessidade de melhorias será encaminhado ao prefeito.

Como o espaço físico do CCZ é insuficiente para atender todas as demandas, os animais recolhidos, depois de tratados e microchipados, podem ser soltos na mesma área de captura, caso não encontrem um novo lar. As adoções, conforme explica Silvana Brandão, médica veterinária e gerente da unidade, podem ser feitas diretamente no CCZ ou nas feiras realizadas pelas ONGs parceiras, que também ajudam a incentivar a posse responsável. Outra medida tomada pela Zoonoses para tentar diminuir o abandono de animais é a castração, feita gratuitamente por meio de agendamento.

Ao percorrer as instalações, que não passam por reforma desde 2009, o requerente da visita, vereador Osvaldo Lopes (PHS), constatou que muita melhoria ainda precisa ser realizada no local, tanto no que diz respeito à parte de infraestrutura e salubridade, quanto à parte de pessoal, no que concerne ao manejo dos animais. Lopes informou que, após fazer um diagnóstico contendo as principais deficiências encontradas, deve se reunir com o prefeito Alexandre Kalil para apresentar todas as reivindicações de uma reestruturação do Centro Controle de Zoonoses.

(com Superintendência de Comunicação Institucional da CMBH).