Ao apresentar a defesa da reforma, Dyogo Oliveira disse que a proposta do governo não prevê aumento de carga tributária sobre trabalhadores ativos e inativos. "Os aposentados não estão sendo afetados. Os pensionistas estão protegidos. Tem uma regra de transição de 20 anos para se chegar no que será a regra definitiva. A regra de cálculo do valor de benefício preserva todo mundo que ganha salário mínimo", afirma o ministro.
Os gastos da União com a Previdência Social também foram apontados por Dyogo como um aspecto que compromete outras áreas do governo. "O déficit da Previdência só aumenta e está corroendo o orçamento de todas as áreas do governo, que não tem dinheiro para saúde, educação", diz.
Para Dyogo Oliveira, a medida será aprovada no Congresso Nacional mesmo após a dissidência de parlamentares do PSB, base aliada do governo, que se posicionaram contra as reformas da Previdência e trabalhista. "Há um tempo de amadurecimento disso no Congresso. O trabalho está sendo feito e a gente está bastante confiante", comenta.
(com Agência Brasil).