Durante o encontro, o ministro garantiu que, após o fim da campanha nacional de vacinação contra a gripe, previsto para 26 de maio, o governo vai intensificar a vacinação contra a febre amarela em locais onde não havia anteriormente recomendação de imunização, como Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. "Estamos em plena condição de fazer a vacinação em locais com alta densidade populacional e devemos agir preventivamente em áreas onde não havia recomendação para vacinação, como os estados próximos a Minas Gerais, onde tivemos o foco da doença", explica.
A estratégia de vacinação, segundo comunicado divulgado pela pasta, será feita de forma escalonada para que haja vacina suficiente a todos os estados.
Desde fevereiro deste ano, em razão do surto de febre amarela em diversos estados brasileiros, o laboratório Bio-Manguinhos, da Fiocruz, maior produtor de vacinas da febre amarela no mundo, deixou de exportar o imunobiológico para atender a demanda nacional.
A previsão é que, a partir de julho, as vacinas exportadas pelo Brasil sejam compradas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e façam parte de uma espécie de fundo de vacinas que será distribuído aos países em caso de emergência.
O laboratório conta atualmente com uma produção de cerca de seis milhões de doses mensais da vacina contra a febre amarela. A expectativa é que, até o final deste ano, uma nova fábrica entre em funcionamento e contribua com a produção de quatro milhões de doses, totalizando 10 milhões ao mês em 2018.
(com Agência Brasil).