As projeções para o Brasil estão abaixo do crescimento esperado para a América Latina e o Caribe, uma expansão econômica de 1,1% para a região em 2017 e de 2% em 2018. Para as previsões, o relatório leva em consideração uma modesta queda dos preços das commotities e o aumento das incertezas políticas globais. Para os economistas da entidade, a América Latina passa por um processo de lenta retomada econômica, após um período de recessão.
No Brasil, o documento destaca que a inflação tem caído rapidamente, ficando dentro da meta ao fechar 2016 em 6,3%. O fundo ressalta ainda a emenda constitucional aprovada no fim do ano passado, que limitou os gastos do governo federal. "Essa emenda é bem-vinda, porque tem como objetivo garantir o retorno do superávit primário e da sustentabilidade da dívida", diz a análise do FMI.
As reformas propostas pelo governo e o progresso da incerteza política são fatores que, na avaliação do fundo, continuaram afetando as perspectivas brasileiras. Nesse sentido, o FMI enfatiza o papel da reforma da Previdência. "É um projeto muito importante.
(com Agência Brasil).