"O Brasil vive um momento e um governo de profunda transformação. Encontramos um país que viveu a maior recessão da história. A recessão que encontramos foi maior que a depressão de 1930 e 1931", comenta Meirelles. O ministro enfatiza que a recessão já passou e que o Brasil mostra sinais de que voltou a crescer. Ele cita o aumento do consumo em 20%, da produção de aço, também em 20%, e a safra de grãos, "surpreendendo os mais otimistas", com crescimento de 22%, em relação ao ano passado.
Entretanto, Henrique Meirelles lembra que o desemprego leva mais tempo para reagir à retomada da economia. "O desemprego deve crescer ainda um pouco, porque tem uma reação mais lenta", completa.
O ministro enumera as medidas adotadas em um ano de governo, como a emenda à Constituição que estabeleceu o teto para os gastos públicos. "A aprovação da PEC do Teto dos Gastos foi fundamental para dar previsibilidade à economia brasileiras, às contas públicas", diz Meirelles, acrescentando que foi a primeira vez em que foi feito um projeto de longo prazo para as contas públicas.
"Tivemos como resultado dessa retomada, a confiança.
O ministro da Fazenda fala ainda sobre a redução da inflação, que atingiu 9,28% em 12 meses em maio de 2016 e agora está em 4,08%, abaixo do centro da meta (4,5%).
(com Agência Brasil e Pedro Peduzzi, Débora Brito e Karine Melo).