Por se tratar de um extrato natural, da planta Camellia sinensis, conhecida no mundo todo por seus benefícios à saúde, a catequina faz desse enxaguante um substituto vantajoso aos existentes no mercado. De acordo com pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, da USP, responsáveis pelo estudo, os antissépticos bucais mais recomendados trazem em suas fórmulas o digluconato de clorexidina, antimicrobiano eficiente, mas que não deve ser usado por longos períodos devido aos efeitos colaterais.
Entre as ações indesejáveis causadas pela clorexidina estão a erosão e descoloração dos dentes e restaurações; alteração da cor da língua; descamação e sensibilidade oral, além de ser tóxica ao organismo. Com a utilização da catequina de chá verde, ao contrário, o antisséptico é atóxico, antierosivo e não causa malefícios à coloração dos dentes ou aos demais tecidos da boca.
O novo enxaguante bucal, à base de chá verde, teve o pedido de patente confirmado em outubro do ano passado.
(com Jornal da USP).