A ideia do registro do autoteste do vírus que causa a Aids vinha sendo estudada desde 2015 pela Anvisa. Nesta época, a agência havia regulamentado o registro de produtos para diagnóstico in vitro do HIV.
Assim como alguns aparelhos que são usados para a medição de glicose por diabéticos, o teste de HIV vem com um líquido reagente, uma lanceta específica para furar o dedo, um sachê de álcool e um capilar (tubinho para coletar o sangue). O resultado aparece na forma de linhas que indicam se há ou não presença do anticorpo do HIV. A presença do anticorpo mostra que a pessoa foi exposta ao vírus da Aids.
Apesar de a empresa garantir 99,9% de efetividade, o teste só poderá indicar a presença do vírus 30 dias depois da pessoa ter sido exposta ao micro-organismo. Caso o teste dê positivo, o suposto soropositivo deve procurar um serviço de saúde. Em caso de resultado negativo, o teste deverá ser repetido após 30 dias.
A situação de exposição começa a contar a partir do momento em que a pessoa tenha tido contato com o vírus da Aids, seja por meio da relação sexual sem proteção ou pelo compartilhamento de agulhas, por exemplo.
Se uma nova situação de exposição ocorrer após este período um novo teste precisa ser feito, respeitando o prazo necessário para detecção e as confirmações necessárias.
(com Agência Brasil).