Revista Encontro

Cidade

Parque Lagoa do Nado estaria com superpopulação de gatos

Vereadores de Belo Horizonte vão verificar a situação da área situada na região norte da capital

Encontro Digital
Frequentadores do parque municipal Fazenda Lagoa do Nado, que fica na região norte de Belo Horizonte, e entidades protetoras de animais denunciam o abandono e a proliferação desordenada de gatos no local.
A situação motivou uma visita técnica da Comissão de Meio Ambiente e Política Urbana da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), a ser realizada na terça, dia 20 de junho.

De acordo com o vereador Osvaldo Lopes (PHS), a realização da visita técnica se justifica pela existência de solicitações de fiscalização quanto ao grande número de felinos que são abandonados ou descartados no parque, e acabam por se proliferar de forma descontrolada, gerando riscos para a população e para os próprios animais, expostos à transmissão de doenças. Segundo os ativistas, a quantidade de animais na Lagoa do Nado já supera a do parque municipal Américo Renné Gianetti, que fica na região central, e que já possui plano de manejo elaborado pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Moradores próximos ao parque se queixam da invasão dos felinos aos imóveis, especialmente nos telhados, o que estaria gerando transtornos. Existe até ameaça de envenenamento por parte de pessoas menos tolerantes.

Os defensores de animais, no entanto, questionam a política de "higienização" (retirada dos bichanos) recomendada por muitos moradores, como uma suposta forma de prevenir o risco de surto de esporotricose (doença dermatológica que acomete felinos e pode contagiar humanos). Organizações não governamentais defendem que não há registro de gatos com a doença no parque Lagoa do Nado e que retirá-los, por si só, não trará resultado sem a efetiva aplicação de programas permanentes de educação, fiscalização e punição efetiva sobre o abandono de animais.

O ativista Osvaldo Lopes, idealizador da Corrente do Bem pelos Animais da Grande BH, defende políticas mais efetivas de castração e manejo, garantindo o bem estar de todos os envolvidos e eliminando eventuais riscos para os frequentadores do espaço.

(com Superintendência de Comunicação Institucional da CMBH).