Entretanto, no relatório, o BC cita as reformas propostas pelo governo, como as da Previdência e trabalhista, para que a economia se recupere este ano. "A manutenção, por tempo prolongado, de níveis de incerteza elevados sobre a evolução do processo de reformas e ajustes na economia pode ter impacto negativo sobre a atividade", diz o texto.
Sobre a inflação, o Banco Central informa que "permanece favorável, com desinflação difundida inclusive nos componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária ".
No relatório, as projeções para a inflação são apresentadas em quatro cenários. A "projeção central", elaborada considerando as estimativas do mercado para a taxa de juros e de câmbio, indica inflação em torno de 3,8%, 0,2 ponto percentual abaixo da divulgada no relatório de março.
Para o fim de 2018, a projeção permaneceu em 4,5%. Na estimativa da inflação nos 12 meses encerrados no final do segundo trimestre de 2019, o índice cai para 4,3%.
(com Agência Brasil).