Morar sozinho contribuiu para que 34% dos entrevistados extrapolassem o orçamento em alguns meses e 66% dos entrevistados não fizessem um controle efetivo dos gastos.
Ainda de acordo com a pesquisa do SPC Brasil e da CNDL, não ter alguém para dividir as contas foi usado como justificativa para as dívidas em 49% dos casos. A falta de planejamento leva 25% dos que moram sozinhos ao endividamento. Já 41% responderam que, no fim do mês, não falta nem sobra dinheiro, e 23% estão no azul. Outros 41% ficaram inadimplentes nos últimos 12 meses e 62% continuam na inadimplência.
Quando falta dinheiro, 24% dos entrevistados passam a comprar coisas mais baratas, 22% pedem dinheiro emprestado a amigos ou familiares e 21% cortam gastos como TV a cabo e supermercado. Em média, o valor da dívida é de R$ 1,5 mil no cartão de crédito (36%) e cartão de loja (20%), influenciado pela diminuição da renda (23%), empréstimo do nome para terceiros (23%), desemprego próprio ou de alguém da família (22%) e problemas de saúde (20%).
Segundo a pesquisa, sete em cada 10 (67%) não têm reserva financeira e entre os 33% que têm, a poupança é a modalidade mais comum (80%). No entanto, 78% não sabem o valor que têm em seus investimentos. A motivação mais recorrente das pessoas que moram sozinhas para fazer reserva é o uso em caso de imprevistos (31%), as viagens (19%) e a aposentadoria (17%).
(com Agência Brasil).