Segundo o médico epidemiologista José Geraldo Leite, da referência técnica da secretaria de estado de Saúde (SES-MG), é preciso estar atento a três categorias de vacinação: aquelas próprias do calendário nacional de imunização; aquelas que são exigências internacionais; e aquelas vacinas que são necessárias devido a diferenças epidemiológicas entre países e entre os estados brasileiros.
"A imunização é uma das principais armas na prevenção e erradicação de doenças. Por isso, é necessário que o viajante mantenha o cartão de vacina atualizado. E que procure informações sobre as exigências para visitar alguns destinos internacionais. E mesmo dentro do Brasil, pode haver algumas recomendações especiais. É muito importante conferir e atualizar o cartão de vacinação e garantir a diversão com a saúde em dia", aconselha José Leite.
Para o exterior
Para quem tem como destino outro país, o especialista da SES sugere que, para saber quais vacinas o país de destino exige, os viajantes acessem o portal da Anvisa e compareçam a um Centro de Orientação de Saúde do Viajante. Assim, é possível descobrir, além das vacinas que são recomendadas, outras dicas importantes para manter a saúde mesmo estando longe de casa.
É importante também saber quando é preciso obter o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP), documento exigido por alguns países do mundo como comprovante de que a vacinação está em dia.
Alguns postos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), localizados em portos, aeroportos e fronteiras, também realizam a orientação ao viajante e a emissão do certificado.
Serviços privados de vacinação, quando credenciados na Anvisa, também podem funcionam como centros de orientação. Eles realizam a vacinação e emitem o certificado para viajantes vacinados no próprio estabelecimento. Nestes lugares, o viajante pagará pelo serviço de vacinação, porém a emissão do certificado internacional é gratuita.
Em Minas Gerais existem quatro Centros de Orientação de Viajantes, dois deles públicos. O primeiro está localizado no aeroporto internacional de Confins e o segundo na secretaria municipal de Saúde de Belo Horizonte.
Dentro do país
Para quem vai passear pelo Brasil, a regra geral, segundo José Geraldo Leite, é manter o cartão vacinal atualizado. Receber todas as vacinas do calendário básico de vacinação, para cada faixa etária, é muito importante.
Por exemplo, para um adulto, a recomendação é que recebam vacinas contra febre amarela, tríplice viral, hepatite B e dT (difteria e tétano).
Se o destino for regiões de turismo ecológico como cachoeiras, montanhas e rios, também é preciso verificar se a área oferece risco de febre amarela silvestre. Neste caso, também é importante vacinar antes da viagem.
(com Agência Minas).