O Icec, divulgado pela Federação do Comércio (Fecomércio) de Minas Gerais, tem como parâmetro pontuações de zero a 200, sendo 100 o nível de neutralidade. A pesquisa se baseia nos dados coletados mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, compilados e analisados para a capital mineira. O trabalho de campo é realizado nos últimos 10 dias do mês anterior à pesquisa – neste caso, junho.
Segundo o economista Guilherme Almeida, da Fecomércio, o levantamento de julho aponta recuo do índice de confiança, quando comparado aos indicadores registrados entre março e maio deste ano. "Em maio, a confiança chegou a 98 pontos. A queda nas duas últimas análises (junho e julho) está amparada em fatores econômicos, como a alta taxa de desemprego e a baixa demanda familiar, além da crise política, que afeta diretamente as perspectivas do empresariado", comenta o especialista.
O Icec busca medir a percepção que o empresariado do comércio tem do momento atual e do futuro de seus negócios. "O índice e seus subindicadores ajudam a mostrar a visão de pequenos, médios e grandes empresários sobre o setor.