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Banco Central faz campanha para incentivar circulação de moedas

Segundo o BC, existem 8,7 bilhões de moedas guardadas ou esquecidas pelos brasileiros

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O Banco Central (BC) lançou nesta quarta, dia 30 de agosto, uma campanha nacional para incentivar a população brasileira a gastar moedas.
Um vídeo, pensado para ser veiculado nas redes sociais, mostra a importância de retirar as moedas de cofrinhos, das gavetas e dos "cinzeiros", por exemplo, para aumentar a oferta de troco, facilitando o trabalho dos comerciantes e serviços de transporte e reduzindo o gasto público na emissão de reais.

"É papel do Banco Central sensibilizar o público quanto à necessidade de promover a recirculação das moedas guardadas, pois o entesouramento, além de contribuir para a dificuldade de troco, motiva a necessidade de produção de novas moedas, cujos custos têm sido crescentes. A recirculação de moedas contribui para a redução do gasto público", diz Ilan Goldfajn, presidente do BC, ao lançar a campanha.

De acordo com Goldfajn, o custo de produção de novas moedas chegou a R$ 243 milhões no ano passado. "Além disso, colocar moedas para circular é bom para o setor real da economia e bom para o meio-ambiente. Fabricar menos moedas implica, por exemplo, economia de energia e de minérios", destaca o executivo.

O presidente do BC também lembra que o conjunto das moedas entesouradas representa cerca de 35% do total. Se foram consideradas as quase 25 bilhões de moedas de Real emitidas desde 1994, a estimativa é que 8,7 bilhões estejam entesouradas, o que corresponde a aproximadamente a R$ 1,4 bilhão.

"A quantidade de moedas, hoje, alcança R$ 6,3 bilhões em valor, o que corresponde a uma disponibilidade por pessoa de R$ 31 em moedas, equivalente a 123 unidades por habitante", comenta Ilan Goldfajn.

Em 2016 foram postas em circulação 761 milhões de unidades de novas moedas, 11% acima do total disponibilizado em 2015 (685 milhões). Neste ano, até o dia 31 de julho, já foram postas em circulação 434 milhões de novas moedas.

Confira, abaixo, o vídeo feito pelo BC:



(com Agência Brasil).