"A economia brasileira está anêmica, não há disposição para investimentos no mesmo ritmo que no passado.
"Estamos levando de 7 a 1 com a falta de apetite do setor privado", lamenta Castro, que foi convidado para proferir palestra na sessão plenária da Associação Comercial de São Paulo.
O presidente do BNDES ainda critica os efeitos da operação Lava Jato sobre os investimentos. Para ele, os empresários detidos deveriam ter a permissão de voltar aos seus negócios para garantir a continuidade dessas empresas.
Em sua conferência, ele abordou a dificuldade em se retomar algumas obras de infraestrutura. "A maior parte das empreiteiras está com problemas de cadastro, o que inviabiliza a liberação de recursos do BNDES aos projetos em que elas estão envolvidas".
A sugestão do executivo é que 10% ou 20% da empresa que cometeu um ato ilícito fossem destinados a um fundo para a Previdência. "Deveria deixar ele (o empresário preso) trabalhar mais e lucrar mais. Temos que destravar obras", defende.
(com Agência Brasil).