O medicamento anti-inflamatório foi interditado após ser reprovado em dois testes: teor de princípio ativo e teste de gotejamento, na avaliação Adolfo Lutz.
O teor de princípio ativo avalia se a quantidade de medicamento, ou seja, sua concentração na fórmula, está correta conforme indicação do fabricante (consta na bula). Se o teor for maior ou menor do que o indicado na embalagem, o tratamento do paciente pode acabar sendo afetado.
Já o teste de gotejamento mede a quantidade de gotas que devem ser utilizadas para atingir a dose que o médico recomentou. Conforme a Anvisa, quando isto não está correto, o paciente pode acabar tomando um pouco mais ou um pouco menos que a quantidade recomendada, o que também pode afetar a qualidade do tratamento.
A interdição cautelar do remédio foi feita pela Resolução nº 2.165, de 11 de agosto de 2017. De acordo com a Anvisa, ela é preventiva e tem validade de 90 dias para que seja feita uma contraprova para confirmar ou descartar o resultado.
Durante o período da interdição, o lote em questão não deve ser comercializado ou utilizado. Outros lotes da nimesulida deste laboratório ou de outros fabricantes estão liberados, informa a agência.
(com Ascom da Anvisa).