Temer falou também sobre a possibilidade de adoção do parlamentarismo como sistema de governo em 2018. Ao dizer que tem muita simpatia pelo sistema, o presidente argumenta que o Brasil já fazendo "quase um pré-exercício de parlamentarismo". Segundo ele, o poder legislativo era visto como um apêndice do executivo e, em seu governo, os dois trabalham juntos.
"Não é improvável que este exemplo que estamos dando possa em breve tempo se converter em um sistema semipresidencialista ou semiparlamentarista. Há de ser um sistema parlamentarista do tipo português ou francês, em que também o presidente da república, sobre ser eleito diretamente, ainda tem uma presença muito ativa no espectro governativo. Se puder vir em 2018, seria ótimo, mas, se não vier, quem sabe prepara-se para 2022", diz Michel Temer.
Governo
Ainda no discurso feito na abertura do congresso, o presidente elogiou as reformas já feitas em sua administração e as que ainda estão em andamento.
Temer lembra que, quando chegou ao governo, o país registrava inflação de quase 10% e que atualmente o índice está em 3%. "A taxa Selic, que estava em 14,25%, hoje está em 9,25% devendo chegar a 7,5% no final deste ano. Isso exigirá que a taxa de juros real também caia e isso vai significar possibilidade de crédito mais aberto", afirma.
O peemedebista destaca também que fazer a reforma da Previdência é prever o futuro e garantir a aposentadoria no futuro em um país como o Brasi,l no qual o déficit previdenciário foi de R$ 184 bilhões este ano e que deve chegar a R$ 205 bilhões no ano que vem, caso nada seja feito. "Se não fizermos nada. será dificílimo enfrentar os próximos anos. Pois só haverá recursos para pagar o funcionalismo público e a Previdência".
(com Agência Brasil).