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Bem-estar

Plenário da Câmara vai analisar projeto que proíbe venda de refrigerantes nas escolas

A proibição da bebida calórica vale para as escolas de ensino fundamental

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Como fazer com que as crianças deixem de consumir refrigerante na hora do lanche nas escolas? Uma medida para barrar esse comportamento consta do Projeto de Lei 1755, de 2007, que proíbe a venda dessas bebidas gasosas nas escolas do ensino fundamental, do 1º ao 9º ano.
Ele foi aprovado na terça, dia 8 de agosto, pela Comissão de Constituição e de Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. O projeto está pronto para ser votado no plenário da casa e, se for aprovado, será encaminhado ao Senado para apreciação.

De autoria do deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), que é primeiro vice-presidente da Câmara, recebeu parecer favorável do relator, Luiz Couto (PT-BA), e foi aprovado pelos membros da CCJ. De acordo com o relator, a proposta vem em bom momento, "tendo em vista os riscos relacionados ao excesso de consumo de bebidas açucaradas e o aumento dos casos de sobrepeso e de obesidade". Ainda segundo ele, a lei que trata da alimentação escolar estabelece que a merenda deve seguir princípios de alimentação saudável e adequada.

Na justificativa do projeto, Fábio Ramalho afirma que obesidade infantil vem crescendo e, com ela, as preocupações dos pais em fazerem com que seus filhos percam peso e evitem danos à saúde. "Um dos grandes vilões da obesidade infantil é o consumo indiscriminado de alimentos de alto teor energético e pouco nutritivos. Estudos demonstram que uma das maiores fontes de gordura e açúcar na dieta infantil vem dos lanches escolares, que cada vez mais se reduzem a alimentos industrializados e pouco saudáveis, quando não nocivos à saúde", comenta o parlamentar.

Em outro trecho da justificativa, o deputado afirma que a obsedidade infantil vem acompanhada, em muitos casos, de múltiplas complicações como o diabetes, o aumento dos níveis de colesterol no sangue, a hipertensão arterial e outros problemas cardiovasculares. Segundo o texto, a obsesidade já atinge cerca de 10% das crianças brasileiras.

(com Agência Brasil).