Houve quedas em todas as grandes regiões. A exceção foi o nordeste onde, embora tenha havido retração de 16,3% para 15,8%, técnicos consideram que há estabilidade.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua relativa a abril, maio e junho, comparativamente ao trimestre imediatamente anterior. A pesquisa apresenta como destaques as regiões norte, onde a taxa de desocupação caiu de 14,2% para 12,5% e centro-oeste, com recuo de 12% para 10,6%.
Os dados indicam que o desemprego no sudeste passou de 14,2% para 13,6%, e no sul, de 9,3% para 8,4%.
Em Pernambuco, a taxa passou de 17,1% para 18,8% e em Alagoas subiu de 17,5% para 17,8%. Já as menores taxas ocorreram em Santa Catarina (7,5%), Rio Grande do Sul (8,4%) e Mato Grosso (8,6%). Para o total do país, o desemprego caiu de 13,7% para 13%.
Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, "nos estados onde houve aumento da desocupação não foram geradas vagas suficientes para dar conta do crescimento da procura pelo emprego".
População ocupada
Os dados indicam que a população ocupada no segundo trimestre deste ano, de 90,2 milhões de pessoas, era integrada por 68% de empregados (incluindo empregados domésticos), 4,6% de empregadores, 24,9% de pessoas que trabalham por conta própria e 2,4% de trabalhadores familiares auxiliares.
Nas regiões norte (31,8%) e nordeste (29,8%), o percentual de trabalhadores por conta própria era superior ao verificado nas demais regiões.
No segundo trimestre de 2017, 75,8% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada. As regiões nordeste (60,8%) e norte (59%) apresentaram as menores estimativas desse indicador. Entre os trabalhadores domésticos, a pesquisa mostrou que 30,6% deles tinham carteira de trabalho assinada.
Já a taxa de rendimento médio real de todos os trabalhos fechou o segundo trimestre em R$ 2.104, enquanto a massa de rendimento médio real ficou estável em R$ 185,1 bilhões.
(com Agência Brasil).