Carlos Viana diz ainda que as notícias sobre o mercado de trabalho também são melhores: "O dia a dia vai mostrar essa melhoria da economia permeando a vida das pessoas". Ele lembra que o crédito para pessoas físicas já dá sinais de melhora, com redução do spread (diferença entre taxa de captação de dinheiro e a cobrada dos clientes nos empréstimos).
No Relatório Trimestral de Inflação, o Banco Central revisou a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, de 0,5% para 0,7% este ano. A estimativa para 2018 é de um crescimento maior da economia: 2,2%.
Sobre a redução do ritmo de cortes na taxa básica de juros, a Selic, e encerramento gradual do ciclo já anunciado pelo BC, Carlos Viana afirma que essa estratégia é condicional, ou seja, depende da "evolução da conjuntura econômica e dos fatores de risco".
No balanço de riscos, o diretor destaca como mais relevantes os preços de alimentos e de componentes industriais muito abaixo do esperado e a "frustração" de reformas, como a da Previdência. "A gente segue comunicando a importância do fiscal, especialmente através da percepção de perspectivas para trajetória das contas públicas para prazos mais longos", comenta.
(com Agência Brasil).