Segundo a estatal, para o reajuste, o Gemp considerou o cenário externo de estoques baixos, além dos reflexos de eventos climáticos, como o furacão Harvey, na maior região exportadora mundial do produto, que é a cidade de Houston, no Texas, Estados Unidos, cujos terminais permanecem fora de operação, o que afeta o mercado internacional. Com a menor disponibilidade de gás, os mercados consumidores, inclusive o brasileiro, sofreram aumento de preço.
A Petrobras afirma, entretanto, que o reajuste aplicado "não repassa integralmente a variação de preços do mercado internacional". O Gemp fará nova avaliação do comportamento do mercado no próximo dia 21.
Conforme a empresa petrolífera, o reajuste previsto foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos. Se for integralmente repassado ao consumidor, a estatal indica que "o preço do botijão de GLP P-13 pode ser reajustado, em média, em 4,2% ou cerca de R$ 2,44 por botijão, isso se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos".
A Petrobras vai reajustar também os preços de venda às distribuidoras do GLP destinado aos usos industrial e comercial. O aumento médio de 2,5% entra em vigor também na quarta (6).
(com Agência Brasil).