Em cerimônia presidida pelo papa Francisco na manhã de domingo, dia 15 de outubro, na praça São Pedro, foram realizadas 35 canonizações: dos sacerdotes portugueses André de Soveral e Ambrósio Francisco Ferro e outros 28 mártires brasileiros de Cunhaú e Uruaçu, no Rio Grande do Norte; dos protomártires indígenas Cristobal, Antonio e Juan, do México, considerados os primeiros mártires do continente americano; além do sacerdote espanhol Faustino Míguez, fundador do Instituto Calasanzio das Filhas da Divina Pastora; e do frade capuchinho italiano Angelo d'Acri.
Após ser cantado o Veni Creator, o prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, cardeal Angelo Amato, acompanhado pelos postuladores das causas, dirigiu-se ao papa pedindo que se procedesse à canonização dos beatos, com a leitura de seus nomes e de uma breve biografia deles. Após cânticos e orações, Francisco leu a fórmula de canonização.
O processo de canonização dos brasileiros que viveram no período colonial, no século XVII, durou 15 anos e chegou à Congregação das Causas dos Santos por intermédio do cardeal Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo.
(com Rádio Vaticano e Agência Brasil).