O uso de antidepressivos, antiepilépticos e algumas doenças como diabetes, epilepsia, AIDS, leucemia ou hipovitaminoses também podem levar à gengivite.
De acordo com a especialista, o diagnóstico do problema só é feito no consultório. "O dentista avalia a qualidade da higienização dos dentes, pelo acúmulo de placa e depósito de tártaro e, em seguida, verifica a situação das gengivas", esclarece Rosane Faria.
Ela lembra ainda que, se a enfermidade não for tratada da forma correta, pode evoluir e se transfromar numa periodontite. "Neste caso, a inflamação passa a atingir não apenas o tecido gengival, mas também a estrutura óssea que dá suporte aos dentes. Em estágios avançados, pode levar à perda dentária", alerta a dentista.
Se descoberta ainda na fase inicial, a doença pode regredir ao se usar uma técnica correta de escovação, que deve ser feita com movimentos circulares e sem a aplicação de força, além do uso diário de fio dental. "A escova deve ter cerdas macias e um tamanho ideal para alcançar os dentes dos fundos, em áreas de difícil acesso. Além de acertar na compra, é preciso trocar a escova a cada três meses.
No caso de avanço da gengivite, o tratamento para a remoção da placa bacteriana consiste na raspagem, que é feita acima e abaixo do contorno da gengiva com um instrumento específico. "Para evitar esse tipo de procedimento, é imprescindível que o indivíduo procure o dentista assim que notar algum sintoma característico do problema", comenta Rosane..