"A alta global na atividade econômica está se fortalecendo. Após anos de debilidade, as economias avançadas começam a dar bons sinais", destaca o relatório do FMI, intitulado Perspectivas Econômicas Mundiais, apresentado na cidade de Washington, capital dos Estados Unidos.
O organismo dirigido por Christine Lagarde aumentou as previsões de crescimento na zona do euro para 2,1% este ano e 1,9% em 2018, o que representa 0,2% acima do que foi calculado há três meses. Esta recuperação se deve a uma "aceleração das exportações, ao contínuo fortalecimento da demanda interna, o respaldo ao estímulo monetário e a redução de riscos e incerteza política", diz o FMI.
Para os Estados Unidos, principal economia do mundo, a estimativa, agora, é de crescimento de 2,2% para este ano e de 2,3% para 2018, uma melhora de 0,1% e 0,2%, respectivamente, frente aos cálculos de julho, impulsionado por condições financeiras muito favoráveis e "à forte confiança de consumidores e empresas".
A tudo isso se soma o impulso apresentado pelo grosso das economias emergentes. O FMI também ressaltou a "solidez" da China, para a qual estimou um crescimento de 6,8% em 2017 e de 6,5% para 2018, 0,1% acima do cálculo. Já no caso da Índia, o fundo rebaixou suas previsões de crescimento para 6,7% este ano e 7,4% em 2018, com 0,5% e 0,3% a menos, respectivamente.
(com Agência EFE e Agência Brasil).