Para 2018, a estimativa para o IPCA permanece em 4,02%. As estimativas para os dois anos permanecem abaixo do centro da meta de 4,5%, que deve ser perseguida pelo BC. Essa meta tem ainda um intervalo de tolerância entre 3% e 6%.
Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 8,25% ao ano.
Na quarta-feira (25), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve divulgar o novo valor da Selic. A expectativa do mercado é de que a taxa caia para 7,5% ao ano após a reunião do Copom. Para o fim de 2017, a expectativa permanece em 7% ao ano. Essa também é a projeção para o fim de 2018.
Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.
A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi levemente ajustada de 0,72% para 0,73%, este ano. Para 2018, a estimativa de expansão segue em 2,50%.
(com Agência Brasil).