A mobilização mundial também chama a atenção para dados alarmantes. Por aqui, as mulheres devem enfrentar, em 2017, 57.960 casos novos de câncer de mama, de acordo com estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Este é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres no mundo e o segundo no Brasil, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano no país. Em 2015, 15.403 mulheres morreram por conta do câncer de mama.
Nem todas as mulheres sabem, mas existem vários tipos de câncer que afetam as mamas. Parte deles evolui de forma rápida. A maioria dos casos é acompanhado por perspectivas otimistas, se tratados de precocemente.
Autoexame
O Inca orienta que as mulheres façam a observação e a autopalpação das mamas sempre que se sentirem confortáveis para tal, sem necessidade de uma técnica específica de autoexame ou de determinado período do mês.
Para o mastologista Marcelo Bello, além do autoexame, é importante conhecer os fatores de risco da doença.
Rede pública
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2016, foram realizadas 4,1 milhões de mamografias no Sistema Único de Saúde (SUS). A faixa etária prioritária, mulheres de 50 a 69 anos, representa a maior parte do atendimento, ou seja, 2,55 milhões de exames.
A rede pública de saúde oferece assistência integral aos pacientes com câncer, desde diagnóstico, tratamento, acompanhamento até oferta de medicamentos. Os recursos destinados a esse atendimento cresceram 49% entre 2010 e 2016, chegando a R$ 3 bilhões no ano passado.
Para tratar o câncer de mama, o SUS oferece cirurgias oncológicas (mastectomia, conservadoras e reconstrução mamária), radioterapia e quimioterapia.
(com Portal Brasil, Ministério da Saúde e Inca).