Segundo o ministro, o objetivo do governo não é arrecadar com a venda, mas possibilitar que a Eletrobras tenha mais força no setor elétrico, que, hoje, é altamente competitivo.
A Eletrobras ainda é a maior elétrica do Brasil, responsável por 32% da geração e quase metade das linhas de transmissão do sistema integrado, que transfere energia de uma região para outra do país. Para o ministro, o sucesso do leilão das quatro usinas hidrelétricas operadas pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), realizado no mês passado, trouxe otimismo. "Sem esse leilão da Cemig, não teríamos a condição de avançar também na Eletrobras", diz ele.
Segundo o ministro, a incapacidade de o governo federal injetar recursos na empresa reduz o seu poder de competição. Além disso, para ele, esgotou-se a capacidade do país de financiamento pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) com a taxa de juros de longo prazo de 0,5% para a geração de energia.
Quanto à tarifa de energia aos consumidores, Pedrosa admitiu a possibilidade de aumento.
Segundo ele, o modelo de cotas ilude a sociedade, pois apresenta a cota a baixo preço, que pode ser encarecido devido ao risco hidrológico associado.
(com Agência Brasil).