Na sequência aparecem os cartões de crédito (65%); os cheques especiais (64%); o crediário (60%); os cheques pré-datados (51%); o financiamento de automóveis e motos (50%); o crédito consignado (38%); o financiamento da casa própria (27%); e as mensalidades escolares (24%).
Na avaliação de Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, por mais que a economia brasileira comece a dar sinais de melhora, a vida financeira do brasileiro ainda não está em situação confortável. "O desemprego está estável, mas elevado, e a renda segue menor do que nos anos anteriores à crise. Com orçamento curto, o brasileiro se depara com dificuldades para pagar as dívidas. Por isso, é preocupante que as dívidas bancárias se posicionem entres os primeiros colocados, porque a incidência de elevados juros por atraso faz com que essas dívidas cresçam de maneira acelerada, dificultando cada vez mais o pagamento", esclarece a especialista.
Inadimplentes
O estudo revela também que os devedores brasileiros continuam assumindo novos compromissos financeiros, mesmo não estando em dia com os que já tinha.
Nas dívidas em razão da contratação de serviços, as maiores altas foram com telefonia (53%), com expansão de 11 pontos percentuais entre 2016 e 2017, e das contas de TV por assinatura e internet, de 33% para 44%. Isso indica que o consumidor está priorizando manter em dias as contas mais importantes, como água e luz.
(com Agência Brasil).