Um contêiner adaptado para ser a sala cirúrgica de esterilização dos roedores já se encontra instalado no parque. Este local foi escolhido porque a maioria das capivaras habitam seus arredores. A prefeitura diz que esses animais serão atraídos, com o uso de cana-de-açúcar, para dentro de currais também já instalados na unidade de conservação. Além disso, nas próximas semanas, a PBH deve instalar equipamentos para a captura das capivaras que habitam locais fora do parque. As ações de manejo vão contar com estagiários que, de acordo com a prefeitura, já foram treinados por uma equipe técnica.
As capivaras devem ser monitoradas, capturadas e submetidas a cirurgias de vasectomia ou ligadura de trompas. Carrapaticidas serão aplicados e os animais receberão identificadores para, em seguida, serem liberadas na orla da Lagoa da Pampulha, até 72 horas após o procedimento cirúrgico.
Esse processo de controle populacional dos roedores faz parte de um plano de ação da PBH para o controle da febre maculosa, doença transmitida pelo carrapato-estrela. Além da esterilização das capivaras, a prefeitura afirma que está realizando o corte contínuo da grama na região da lagoa da Pampulha e a utilização de inseticida onde há maior concentração de carrapatos, além da aplicação de carrapaticidas em cavalos que circulam pelo local.
Autorização do Ibama
Conforme a secretária municipal de Meio Ambiente, na segunda-feira, dia 30 de outubro, um ofício do Ibama deu manifesto favorável à autorização de manejo e esterilização das capivaras.
O Ibama sugeriu ainda, que a secretaria de Meio Ambiente use um método adicional de identificação dos animais após a cirurgia: o microchip. No projeto inicial da PBH, as capivaras seriam apenas marcadas na orelha com um pequeno corte após a cirurgia de esterilização.
(com assessoria de imprensa da PBH).