O número indica que as compras pela internet devem superar as feitas em centros comerciais, estimadas para este ano em 37%. Em 2016, os centros comerciais, como os shoppings centers, responderam por 41% das vendas de Natal, enquanto o comércio eletrônico correspondeu a 32%. Em 2017, 37% dos consumidores ainda pretendem ir a lojas de departamento, 26% a lojas de bairro e 13% a shoppings populares.
Sobre a escolha dos locais de compra, 58% dos consumidores disseram que escolhem o local pelo preço; 50% pelas ofertas e promoções; 27% pela diversidade de produtos; e 20% pelo atendimento.
Para Marcela Kwauti, economista-chefe do SPC Brasil, o crescimento do comércio eletrônico é uma tendência que deve, inclusive, pressionar as lojas físicas a disputar a preferência dos consumidores. "Isso ia acontecer em algum momento, por conta da crise ou mesmo que a gente não tivesse tido a crise. A internet vem ganhando espaço e isso não tem volta", comenta a especialista.
Dentro do comércio virtual, as páginas de grandes empresas são a opção de 68% dos compradores, seguida pelos sites de classificados de compra e venda (42%) e os especializados em roupas, calçados e acessórios (34%).
(com Agência Brasil).