A hepatite C é transmitida pelo compartilhamento de seringas contaminadas (ou objeto cortante), transfusão de sangue e relações sexuais desprotegidas. O Brasil possui 155 mil casos notificados, sendo que 57 mil já foram tratados, 25 mil estão em tratamento e 73 mil ainda precisam se tratar.
O governo passará a tratar não apenas os pacientes com comprometimento no fígado (estágios F3 e F4), mas também os doentes nas fases iniciais, até mesmo aqueles que ainda não apresentam sintomas. "Vamos distribuir 12 milhões de testes no próximo ano, 200 milhões de pessoas serão testados até 2030", informa Ricardo Barros.
Além disso, o Ministério da Saúde pretende mudar a modalidade de compra do tratamento, passando a adquirir do laboratório a garantia de cura e não apenas o medicamento. "Caberá ao laboratório fazer o acompanhamento do paciente, garantir que ele está tomando o medicamento regularmente para que a cura aconteça e ele possa receber o pagamento", esclarece o ministro. O custo do tratamento foi estimado em US$ 3 mil por pessoa.
Segundo a OMS, as hepatites virais são responsáveis por mais de um milhão de mortes todos os anos.
(com Agência Brasil).