Conforme a entidade varejista, todos os setores apresentaram crescimento, na mesma base de comparação. São eles: veículos e peças (%2b2,73%); artigos diversos, que incluem acessórios em couro, brinquedos, óticas, material esportivo, computadores e artefatos ( 2,60%); vestuário e calçados ( 2,53%); móveis e eletrodomésticos ( 2,38%); papelarias e livrarias ( 1,68%); drogarias e cosméticos ( 1,55%); supermercados ( 1,38%); e material elétrico e de construção ( 0,73%).
O índice real de vendas apresentou crescimento de 0,43% em setembro deste ano, na comparação com o mês imediatamente anterior. De acordo com a CDL/BH, o resultado é explicado pela constante redução da inflação – 0,16% em setembro e 0,19% em agosto, segundo dados do IBGE – e a redução do desemprego de 1,3 pontos percentuais de um trimestre para outro (passou de 13,2% para 14,5 %). "Além disso, houve a entrada de capital extra na economia via 13º salário dos aposentados, o que contribuiu para o comportamento positivo dos consumidores e impulsionou as vendas de setembro", analisa Bruno Falci.
Porém, no acumulado do ano, as vendas apresentaram decréscimo de 0,12% em comparação com o mesmo período de 2016.