A Rasagilina foi incorporada em agosto de 2017 e estará à disposição da população até o final de fevereiro de 2018 no Sistema Único de Saúde (SUS), conforme o governo. O medicamento promove a melhora da evolução clínica dos pacientes que usam o medicamento na fase inicial da doença. Já a Clozapina, que era oferecida no SUS para tratamento de transtorno bipolar e esquizofrenia, agora, passa a ser ofertada também como forma de controlar os sintomas psicóticos das pessoas que sofrem de Parkinson.
Vale lembrar que a doença é neurodegenerativa e, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), acomete 1% da população mundial, com idade superior a 65 anos. Além dos problemas motores mais conhecidos, como a tremedeira, várias manifestações não motoras podem surgir à medida que a doença progride, inclusive os sintomas psicóticos.
Os sintomas motores mais comuns são: tremor, rigidez muscular, bradicinesia (lentidão na resposta) e alterações posturais. Entretanto, manifestações não motoras também podem ocorrer, como: comprometimento da memória, depressão, alterações do sono e distúrbios do sistema nervoso autônomo. A evolução das manifestações é, normalmente, lenta e varia de acordo com o paciente.
Para tratamento do Mal de Parkinson, o SUS oferece ainda os procedimentos de implante de eletrodo e de gerador de pulsos, ambos para estimulação cerebral. Na lista de materiais especiais, também constam o conjunto de eletrodo e extensão, além do gerador para estimulação cerebral.
De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente, no Brasil, existem 27 estabelecimentos habilitados para fazerem o procedimento neurológico.
Para quem precisa de medicamentos contra o Alzheimer, o SUS possui à disposição sete fármacos: Pramipexol; Amantadina; Bromocriptina; Entacapona; Selegilina; Tolcapona e Triexifenidil.
(com assessoria de comunicação do Ministério da Saúde).