"A técnica utiliza a criolipólise parar resfriar a parte externa da pele em até -10º C, enquanto, simultaneamente, a radiofrequência esquenta os tecidos internos em aproximadamente 60º C. Essa combinação provoca uma série de microchoques térmicos que leva a uma tensão imediata na pele, resultando na desintoxicação e oxigenação da área tratada, além da dilatação dos vasos sanguíneos e a destruição da gordura", explica a fisioterapeuta dermato-funcional Ingrid Peres, da Onodera Estética.
Por se tratar de uma tecnologia recente no Brasil, muitas pessoas ainda possuem dúvidas sobre a criofrequência. Pensando nisso, a fisioterapeuta aproveita para esclerecer alguns questionamentos:
A criofrequência pode tratar quais problemas estéticos?
Apesar de ser indicada para tratar a gordura localizada, ela também contribui para a diminuição da flacidez e a melhora do aspecto da celulite.
Existe diferença entre criofrequência e criolipólise?
Sim. A criofrequência utiliza o choque térmico, enquanto a criolipólise aplica o congelamento como mecanismo de ação. "Uma das características que diferem os dois tratamentos é a funcionalidade, pois além de amenizar a gordura localizada, a criofrequência também trata flacidez e celulite", comenta Ingrid Peres.
O procedimento ajuda a modelar o corpo?
Sim. Como a criofrequência pode ser aplicada em todo o corpo, incluindo barriga, flancos, glúteo, panturrilha, culote, costas, braços e coxas, ela é capaz de contribuir para a melhora na silhueta.
Quantas sessões são necessárias?
O número de sessões depende da avaliação de cada paciente pelo profissional responsável, mas, geralmente, a recomendação é de oito a 10 sessões.
Qual a duração do procedimento?
Em média, no corpo, o procedimento dura de 20 a 60 minutos, dependendo da região aplicada. Pode ser realizado semanalmente para gordura e celulite e quinzenalmente para flacidez de pele.
Há alguma contraindicação?
Sim.