No documento, o Copom diz que seria "apropriado sinalizar" que poderá haver nova redução "moderada" na próxima reunião, "sob a perspectiva atual". "Mas avaliaram que cabia advertir que essa visão é mais suscetível a mudanças na evolução do cenário e seus riscos que nas reuniões anteriores", informa a ata da reunião realizada no dia 6 de dezembro.
O Copom destacou que "houve consenso em manter liberdade de ação, mas sinalizar que o atual estágio do ciclo recomenda cautela na condução da política monetária ".
Segundo o comitê, a continuidade da redução da Selic depende da evolução da atividade econômica e das expectativas de inflação.
O Copom também destacou que a aprovação da reforma da Previdência é fundamental para manter a inflação baixa.
"Todos os membros do comitê voltaram a enfatizar que a aprovação e a implementação das reformas, notadamente as de natureza fiscal, e de ajustes na economia brasileira, são fundamentais para a sustentabilidade do ambiente com inflação baixa e estável, para o funcionamento pleno da política monetária e para a redução da taxa de juros estrutural da economia, com amplos benefícios para a sociedade", diz a ata.
(com Agência Brasil).