De acordo com Meirelles, o crescimento do PIB entre julho e setembro, de 0,1%, "pode parecer baixo, mas é forte se analisado por setores. Sem a agricultura, que caiu por razões sazonais, o crescimento foi de 1,1%". O ministro destaca ainda que o avanço acumulado no ano até setembro é de 0,6%, "número que já supera a previsão inicial dos economistas para 2017".
Além disso, ressalta que a produção das fábricas instaladas no país cresceu 0,8% entre julho e setembro. As empresas de transformação, por exemplo, registraram no período um crescimento de 1,4%. "O investimento cresceu 1,6% no 3º trimestre. Foi o primeiro resultado positivo após 15 trimestres seguidos de queda.
Recuperação
Também pelo Twitter, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, diz que os dados do PIB mostram que a "recuperação da economia está consolidada" com expansão do consumo das famílias (4,8%) e do investimento (6,7%). "Pela primeira vez, após quatro anos que os dois principais componentes da demanda, consumo das famílias e investimento, registram crescimento positivo no mesmo trimestre", diz Dyogo.
A alta pelo terceiro trimestre seguido do consumo das famílias é, para o ministro do Planejamento, "reflexo da recuperação do mercado de trabalho e da massa salarial, além das medidas de estímulo, como a liberação do FGTS ".
Segundo Oliveira, indústria da transformação, exportação e comércio tiveram três trimestres consecutivos de crescimento, "o que significa uma expansão gradual e continuada desses setores". Para o ministro, se for mantido o ritmo atual, o crescimento deste ano poderá ser de 1%. "Trajetória positiva do PIB para os próximos trimestres mostra necessidade de aprovação das reformas, principalmente a da Previdência, para tornar o crescimento sustentável".
(com Agência Brasil).