Revista Encontro

Cidade

Luminárias do viaduto Santa Tereza, em BH, serão restauradas

O processo de restauração das luzes do icônico viaduto deve durar 120 dias

Da redação com assessorias
Se você sai do centro de Belo Horizonte em direção ao bairro Floresta, seguindo pela avenida do Contorno, com certeza vai passar pelo charmoso viaduto Santa Tereza.
Ele é considerado um dos cartões postais da capital mineira. Construído em 1929, o icônico viaduto terá suas 74 luminárias, que são do estilo "republicana", totalmente restauradas.

Seja pela ação do tempo ou pelo vandalismo – muito comum nas grandes cidades –, as luminárias do Santa Tereza se encontram danificadas e, enquanto passam pelo processo de restauração, serão substituídas por réplicas. Segundo a BHIP, concessionária responsável pela iluminação pública em BH, o prazo previsto para terminar o conserto das peças é de 120 dias – o trabalho começa dia 17 de dezembro.

A empresa informa ainda que a restauração foi autorizada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). De acordo com Marcelo Bruzzi, diretor da BHIP, a recuperação das luminárias originais influencia diretamente na melhoria da iluminação na via e, consequentemente, contribuirá para redução da criminalidade. Além das luminárias originais, haverá restauro e pintura do conjunto de postes que compõem o monumento.

"Essa é uma ação que também visa valorizar o Viaduto do Santa Tereza, que faz parte de um projeto da BHIP denominado Iluminação de Destaque, que será implantado em monumentos e espaços de grande representatividade da capital. Acreditamos ainda que uma cidade melhor iluminada é uma cidade mais segura, com menor índice de assaltos e atropelamentos noturnos", comenta Bruzzi.

O viaduto que liga o centro da cidade aos bairros Floresta e Santa Tereza foi projetado pelo engenheiro Emílio Baumgart e possui 390 m de extensão. Ele foi um dos primeiros do país a ter a estrutura de concreto armado.

Como parte do Conjunto da Praça Estação, ele foi reconhecido como patrimônio cultural de Minas Gerais em 1988..